Adoecimento e assédio na mesa com a Fenaban

Os bancos têm de apresentar resposta para a representação dos bancários sobre os ajustes solicitados para a cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de assédio moral e discriminação nas relações trabalhistas. Esta é a expectativa para a reunião de Mesa Bipartite sobre Saúde, que acontece nesta quinta-feira (11/04), às 10h, em São Paulo. 

Por Ana Beatriz Leal

Os bancos têm de apresentar resposta para a representação dos bancários sobre os ajustes solicitados para a cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de assédio moral e discriminação nas relações trabalhistas. Esta é a expectativa para a reunião de Mesa Bipartite sobre Saúde, que acontece nesta quinta-feira (11/04), às 10h, em São Paulo. 

 

O Comando Nacional e o Coletivo de Saúde dos Bancários vão cobrar retorno da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) sobre a mudança da nomenclatura da cláusula para “Mecanismos de enfrentamento ao assédio e discriminação nas relações de trabalho”. Também querem torná-la obrigatória, para que não seja facultativa a cada banco. 

 

Outros pedidos são a instituição de protocolo unificado para os canais de atendimento e acolhimento, transparência na apuração das denúncias, além de campanhas e cursos de formação contra o assédio, tão presente nos bancos.

 

A Fenaban ficou de apresentar na reunião um fluxo de acolhimento para os trabalhadores que adoecem, reivindicação antiga do movimento sindical. De acordo com dados já apresentados pelo Comando à Fenaban, apesar de representarem 1% do emprego formal no Brasil, a categoria bancária é responsável por 24% dos afastamentos acidentários (B91) por doenças mentais e comportamentais no país. Reflexo da cobrança excessiva por metas.