Mulher demitida após licença-maternidade

Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, 50% das mães brasileiras são demitidas até dois anos após a licença-maternidade. O estudo aponta que depois dos seis meses de estabilidade, a probabilidade de desligamento de mulheres que acabaram de se tornar mães é de 10%. O levantamento foi feito com 247 mil mães, com idades entre 25 e 35 anos. 

Na opinião das entrevistadas, as demissões são consequência do preconceito e do machismo da sociedade, sem contar o fato de que a maioria dos chefes é homem. 

As desculpas são diversas e apesar de não admitirem no momento do desligamento, em grande parte dos casos, o patronato entende que é dever da mãe cuidar do filho. Já a paternidade não é discriminada. Vale lembrar que a criação dos filhos é dever de ambos, não só das mulheres.