Mulheres sofrem microagressões no ambiente de trabalho

O estudo da McKinsey & Company revela que quase 80% das trabalhadoras que enfrentam este tipo de comportamento optam por se proteger, ajustando a aparência ou comportamento para evitar confrontos. 

Por Angélica Alves

As microagressões no ambiente de trabalho têm impacto significativo na vida das mulheres. O estudo da McKinsey & Company revela que quase 80% das trabalhadoras que enfrentam este tipo de comportamento optam por se proteger, ajustando a aparência ou comportamento para evitar confrontos. 
 

Entre as microagressões estão comentários, atitudes ou ações sutis e frequentemente não intencionais que denotam preconceito, discriminação ou estereótipos em relação a características de uma pessoa como gênero, idade, deficiência, raça, orientação sexual e outros. 
 

As funcionárias que lidam com essa situação têm três vezes mais chances de considerar deixar o emprego e quatro vezes mais chances de se sentirem frequentemente exaustas. Por isso, muitas escolhem não expressar opiniões ou compartilhar preocupações para evitar serem percebidas como difíceis ou agressivas pelos colegas. 
 

Não para por aí. O mercado de trabalho é cruel com as mulheres. Cerca de 43 milhões de brasileiras estavam fora da força de trabalho no quarto trimestre de 2023. O número representa o dobro da quantidade de homens nesta condição, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).