Ataques a jornalistas caem no governo Lula 

De ofensas a violências físicas, foram 330 ocorrências. O número é 40,7% menor do que em 2022, quando os registros chegaram a 557 casos. As agressões graves corresponderam a 38,2% e os discursos estigmatizantes, 47,2%. 

Por Angélica Alves

Após anos do governo Bolsonaro estimulando um clima de desinformação, de violência e hostilidade contra a imprensa e a democracia, a pesquisa da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) aponta redução de ataques a jornalistas em 2023, primeiro ano de governo Lula. 


De ofensas a violências físicas, foram 330 ocorrências. O número é 40,7% menor do que em 2022, quando os registros chegaram a 557 casos. As agressões graves corresponderam a 38,2% e os discursos estigmatizantes, 47,2%. 


Sobre as ocorrências, o mapeamento ainda mostra que 55,7% tiveram como agressores agentes estatais, que são funcionários públicos ou agentes políticos em mandato. Um cenário preocupante. 


Vale lembrar que os principais ataques tiveram relação aos episódios do dia 8 de janeiro de 2023, quando profissionais tiveram os equipamentos destruídos, foram perseguidos e intimados. Agora, os poderes públicos, sob o governo Lula, devem reforçar as políticas de proteção a jornalistas.