O fechamento arbitrário caminha lado a lado com as demissões, como a mais recente, que eliminou mais de mil bancários em todo o país.

Apesar da insistência do movimento bancário, a empresa continua resistente em reconsiderar as dispensas, que atingiram mais de mil empregados. As organizações sindicais continuarão denunciando e, inclusive, levarão a questão à Justiça. 

O banco agora tem 10 dias para apresentar documentos que comprovem a legalidade das demissões, incluindo a lista dos dispensados em São Paulo, onde a concentração foi maior.

O Itaú, banco mais lucrativo do sistema financeiro no Brasil, nega aos aposentados um direito básico, o acesso ao plano de saúde digno e viável. O Sindicato dos Bancário da Bahia denuncia há tempo a política desumana da empresa e, para discutir o assunto, acontece audiência pública, no dia 1º de outubro, às 10h, na Alba (Assembleia Legislativa da Bahia). 

Segunda-feira (15/09), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) volta a se reunir com o Itaú para cobrar dados claros e objetivos sobre as mais de 1 mil demissões feitas nesta semana. A atitude foi tão absurda que checou toda a sociedade, inclusive setores das elites.