Governo Bolsonaro quer cortar encargos trabalhistas

O governo Bolsonaro quer criar uma espécie de CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) digital, na qual planeja uma desoneração emergencial de impostos aplicados sobre o salário e ainda quer reduzir os direitos trabalhistas. 


A justificativa dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é de que o modelo do novo imposto, somado à desoneração dos encargos trabalhistas, livraria as empresas de custos para contratar sem incidência de impostos sobre mão de obra. 


O plano do governo Bolsonaro é se aproveitar da atual crise sanitária causada pelo coronavírus para implementar os projetos que já planejavam, como o modelo de contratação que retira os direitos e encargos trabalhistas.


Há outras propostas planejadas que beneficiam somente as empresas. Entre elas, novas linhas de créditos, refinanciamento de impostos diferidos durante a pandemia e prorrogação por mais tempo da suspensão do IOF sobre crédito para mitigar a crise. 


Ainda pretende um novo marco legal no saneamento, alteração nas regras de petróleo e gás, além do aprimoramento de normas de logística e infraestrutura que darão lucros de bilhões ao setor privado.