Caixa determina retorno de empregados em todo país
Atendendo ao governo, a Caixa segue com medidas absurdas. Na noite desta terça-feira (16/06), a Vilop (Vice presidência de Operações e Logísticas) determinou o retorno ao trabalho dos empregados das áreas da Giseg, Gilog, Gilie, Ceter e Cicoc.
A medida é injustificável, já que os trabalhadores não atendem ao público diretamente e estavam fazendo bem o trabalho remoto. Inclusive, a produtividade destas áreas foi amplamente elogiada durante as várias videoconferências realizadas pela empresa.
Isso faz parte da decisão do governo federal que tenta minimizar os impactos da pandemia causada pelo coronavírus, pressionando os empregados a retornarem, mesmo que isso signifique se expor ao risco de contaminação. O Sindicato dos Bancários da Bahia cobra providências, como a higinenização e sanitização dos ambientes, assim como uma reunião com a direção da Caixa para tratar sobre o projeto do trabalho remoto.
A entidade conquistou a prorrogação da modalidade até 30 de junho, porém em diversas unidades, o banco tem pressionado para o retorno do trabalho presencial sem qualquer justificativa. O movimento sindical tem atuado para cobrar que a Caixa tenha um mínimo de compreensão sobre o grave momento vivido por todos por conta da pandemia.
Outras áreas
Entidades representativas dos empregados também solicitaram reunião com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, com o intuito de discutir o retorno do trabalho nas unidades para os trabalhadores da SUHAB e SUGOV somente com a garantia de mecanismos de segurança e proteção adequados.
No ofício, cobraram que o banco ofereça segurança no deslocamento dos funcionários, principalmente para quem utiliza transporte público e implementação de adaptações nos locais de trabalho, como espaço para assepsia na chegada para roupas, calçados e mãos. Além de manter a distância mínima de 1,5m entre os postos de trabalho, divisórias em quantidade e altura suficientes, controle diário de temperatura dos empregados, rodízio, dentre ouras ações.
