Governo quer reduzir os recursos do Sistema S 

O governo Bolsonaro já anunciou que vai cortar recursos de áreas importantes para o país, como educação, saúde e de ações destinadas a sem-terra e a melhorias dos assentamentos. Mas, os cofres púbicos estão sempre abertos e cheios para os bancos privados, militares e ruralistas.


No mesmo pacote que inclui a criação de uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) para viabilizar a desoneração da folha de pagamentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, quer reduzir em 40% as alíquotas que as empresas pagam sobre cada salário acima do mínimo para o Sistema S.
 

A contribuição deve ser suspensa para quem ganha até esse patamar. O financiamento de serviços de atendimento à população carente é feito com parte dos recursos de entidades do Sistema S. O corte vai promover queda da alíquota média, que passaria de 2,5% para 1,5%. A arrecadação gera por ano cerca de R$ 17 bilhões.
 

O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), por exemplo, atua através de cursos profissionalizantes e nas áreas de metrologia e pesquisa. Já o Sesc (Serviço Social do Comércio Sesc) possui escolas, teatros, serviços de saúde, clubes esportivos, prêmios de incentivo à cultura e diversos eventos artísticos e culturais em todas as regiões do país. Mais uma ação do governo que vai prejudicar só a população.