Governo não quer prorrogar estado de calamidade

Enquanto o Brasil está prestes a mergulhar em uma crise alimentar comparada à fome extrema, o governo Bolsonaro descarta a possibilidade de prorrogação do estado de calamidade pública por mais três meses.


O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, demonstraram que a prioridade é o mercado e não amparar a população mais vulnerável. 


O auxílio emergencial pago aos desempregados e trabalhadores informais atingidos pela pandemia não é a solução definitiva para a crise, mas não se pode negar que o benefício contribuiu um pouco para a distribuição da renda. Ainda evitou que mais de 60 milhões de pessoas ficassem sem nenhum rendimento por alguns meses.


Ineficiente, o governo não mostra o que vai fazer para não deixar milhões de brasileiros passar fome. Na tentativa de amenizar os efeitos da pandemia para o  povo, os movimentos sociais e sindicais continuam lutando pela manutenção do auxílio no valor original de R$ 600,00 e por mais tempo, mesmo sem a prorrogação do estado de calamidade pública.