Governo quer auxílio só para 40 milhões de pessoas

O governo Bolsonaro insiste em liberar o auxílio emergencial para uma quantidade menor de beneficiários, mesmo sem sinal do fim da pandemia e perspectividade para geração de emprego e renda, a política de austeridade predomina. O benefício deve ser pago a apenas 40 milhões de pessoas. 


A quantidade equivale a 75% dos brasileiros que receberam o auxílio no ano passado, quando chegou à marca de 67 milhões de pessoas beneficiadas. Só que a vontade do ministro da Economia, Paulo Guedes, era um público bem menor. Somente 32 milhões. 


Além da redução no número de trabalhadores e desempregados atingidos pela crise causada pela Covid-19 que receberão o auxílio, a ideia do governo é também retirar o pagamento para as mães chefes de família. Neste caso, o valor pago era R$ 1.200,00 e depois do corte feito após quatro meses passou para R$ 600,00. Ainda insiste em um auxílio entre R$ 200,00 e R$ 250,00 por beneficiário durante três ou quatro meses.


As incertezas e demora do governo em retomar o benefício para a população só colabora para o desespero das famílias que não sabem mais o que fazer para sobreviver em meio à pandemia que só se agrava no país. O valor pífio não dá para comprar itens básicos. Piorou pagar as contas e fazer o mercado.