Mobilização para barrar IPO da Caixa Seguridade

Para impedir o processo de privatizações e desmonte em curso na Caixa, foram protocoladas denúncias contra a venda de ações na IPO da Caixa Seguridade por descumprimento de duas das instruções da Comissão (539 e 400) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O movimento sindical quer combater os abusos da atual gestão do banco que tenta fatiar e enfraquecer a instituição financeira. 


Os empregados estão sendo pressionados a vender ações da IPO de forma abusiva. Em um processo de má fé, Caixa obriga os bancários a oferecer as ações para 100% dos clientes, sendo que somente 10% estariam qualificados para a compra. O presidente da empresa, Pedro Guimarães, é responsabilizado por desrespeito aos trabalhadores e às normas da CVM.


Guimarães está sob o comando do governo Bolsonaro e tem como missão concretizar o projeto de privatização aos pedaços do único banco 100% público e imprescindível para o desenvolvimento do país e para a população. A direção do banco é alvo de milhares de denúncias de cobrança de meta para a IPO da Caixa Seguridade e ainda tem um desafio de reservar R$ 1 milhão por gerente geral, além da meta registrada no Conquiste, retirado após pressão das entidades representativas.


Manter com força total a mobilização dos empregados contra o fatiamento e privatização da Caixa é o plano dos sindicatos de todo o país. O banco descumpre instruções da CVM, tornando clara a insegurança jurídica na compra das ações da Caixa Seguridade. A Comissão tem de fiscalizar e disciplinar o mercado de valores mobiliários.