Eleição é essencial para a retomada do crescimento

O Brasil precisa de parlamentares comprometidos com os trabalhadores, a retomada do crescimento econômico e a redução das desigualdades sociais. Por isso, o voto nunca foi tão importante. A eleição de 2022 é fundamental para mudar o atual cenário nacional, de profundos retrocessos ao povo.


É preciso conhecer quem realmente defende a agenda do trabalhador. O assunto foi um dos destaques da 23ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no fim de semana. Os participantes fizeram um raio-x do Brasil pós golpe de 2016 e o resultado não é nada bom.


Com os governos Temer e Bolsonaro, os mais pobres perderam, pelo menos, 10% da renda. Já os mais ricos viram a fortuna crescer em 7,7%. Diferentemente dos anos anteriores, quando a renda dos brasileiros teve alta de 38%, em média.


Outro grave problema é a fome que nos últimos anos disparou - cerca de 20 milhões não têm o que comer e outras 125,6 milhões vivem em insegurança alimentar. Os números colocaram o país de volta ao Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil havia deixado a lista de 2014. 


Tem mais. Até 2015, cerca de 40% dos jovens entre 15 e 17 anos conseguiam concluir o ensino fundamental e médio. O índice caiu para 10% e com a pandemia deve descer ainda mais. 


Retrocesso também no acesso a água. Entre os mais pobres, a porcentagem saltou 49,6% em 2002 para 76%, em 2014. Com Temer e Bolsonaro a taxa número reduziu drasticamente, e com a pandemia, foi escancarado que 10 milhões de famílias não têm acesso nem para lavar a mão.


Tributação dos mais ricos
A necessidade de uma reforma tributária justa também foi destaque. O problema do Brasil é a concentração de renda, o favorecimento aos ricos e a falha no sistema tributário que faz o pobre pagar mais em relação ao rico.


Para se ter ideia, o país ganhou mais 11 bilionários em 2020, segundo a revista Forbes. O grupo agora com 65 pessoas tem renda mensal de R$ 135 mil, em média. Em contrapartida, quase 15 milhões de pessoas estão desempregadas, sem contar com os desalentados, que chegam a 20 milhões de pessoas.