Caixa permanece intransigente sobre promoção por mérito

A direção da Caixa permanece com uma postura de intransigência com o GT (Grupo de Trabalho) Promoção por Mérito. Em mais uma reunião, realizada nesta quinta-feira (02/12), para definir a sistemática da distribuição dos deltas para os empregados, os representantes dos trabalhadores apresentaram uma nova proposta, mas a direção do banco continua reafirmando a utilização do programa de GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas) como critério absoluto para avaliação.


Os representantes dos trabalhadores apresentaram a proposta em que consideram pontuações de frequência, cursos da Universidade Caixa e pontos extras para quem tiver o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). No entanto, a Caixa insiste no GDP, com a concessão do primeiro delta para os empregados enquadrados no desempenho superior ou excelente, que abrange cerca de 62% dos empregados; e o segundo delta para quem apresentar desempenho excelente, excluindo mais ainda.


Foi lembrado na reunião que a reivindicação era a distribuição de um delta de forma linear para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176, mas os representantes estavam dispostos à negociação. Bastava somente que o banco considerasse também objetivos além da GDP, e sem o avanço da Caixa a imposição da GDP é inaceitável.


O método do GPD exclui automaticamente quase 40% dos empregados para a concessão do primeiro delta. O outro problema é a imposição dos critérios sem a discussão com os empregados, quando poderia ser avançado se a Caixa possibilitasse a participação dos trabalhadores na definição dos parâmetros. Na próxima semana deverá acontecer mais uma reunião do GT.