Reforma sindical interessa apenas aos patrões

O governo Bolsonaro encomendou proposta de reforma sindical, que legaliza o locaute e limita o poder da Justiça do Trabalho para retirar o poder de negociação e diluir os sindicatos de trabalhadores. As mudanças atendem aos interesses das empresas.


Dentre os ataques aos direitos trabalhistas, a liberação do trabalho aos domingos e a proibição de reconhecimento de vínculo de emprego entre prestadores de serviço e aplicativos. Vale ressaltar que o locaute, espécie de greve de empresas, é proibido atualmente. 


Com o instrumento, os empresários podem interromper deliberadamente as atividades, ao invés da classe trabalhadora. O movimento sindical acredita que pode ser usado como ferramenta de pressão. 


Os grupos de estudos que formularam a reforma sindical são compostos por, majoritariamente, consultores e advogados vinculados às confederações patronais com serviços prestados junto aos conselhos da Fiesp, Febraban, CNF, CNI e CNC, entre outras instituições.