Proposta do BB pode reforçar assédio moral

O Banco do Brasil insiste na alteração dos ciclos avaliatórios para casos de descomissionamentos. A CEBB reiterou, durante negociação nesta terça-feira (16/08),a posição contrária, já que atualmente só é possível realizar o descomissionamento após três ciclos de avaliação, enquanto o banco quer apenas um. A preocupação é que a medida reforce o assédio moral. 

A CEEB pontuou para a direção do Banco do Brasil a dificuldade da eleição de delegado sindical, principalmente quanto ao PSO (Plataforma de Suporte Operacional). O funcionário só pode concorrer no prefixo da Plataforma. A Comissão dos Empregados do Banco do Brasil pede a correção no processo para que todos possam participar. 


O BB ficou de analisar a demanda. Na reunião, a empresa também propôs a unificação dos ACTs (Acordo Coletivo de Trabalho). A Comissão concordou. 


Por outro lado, a CEEB discordou da proposta da instituição de reduzir a assistência psicológica em casos de indenização por morte ou invalidez para as vítimas de assalto. Seriam apenas 20 sessões de psicoterapia. 


Em relação ao auxílio funeral, o Banco do Brasil quer esclarecer no ACT a regulamentação da complementação do valor. Hoje as entidades patrocinadoras, como a Previ, pagam uma quantia e o BB complementa. 


O banco também afirmou querer intensificar o acompanhamento dos trabalhadores que estão em licença saúde. Mas, a Comissão frisou que quer analisar como será essa abordagem, para não fragilizar o bancário em recuperação.

Quanto ao adiantamento de férias e 13º, o BB enfatizou que é necessário que o funcionário possua conta corrente no banco. A próxima negociação será nesta quarta-feira (17/08), sobre cláusulas sociais.