Caixa quer retirar direitos. CEE recusa retrocesso

Após diversos debates em mesa de negociação, a Caixa apresentou à CEE (Comissão Executiva de Empregados) propostas que seguem a linha do governo Bolsonaro, de retrocessos e retiradas de direitos. Os representantes dos trabalhadores cobraram propostas decentes.    


Na reunião, realizada nesta quarta-feira (17/08), a direção do banco propôs mudança no parcelamento do adiantamento de férias de 10 vezes para três, retirada do intervalo de descanso 10/50 para caixas e avaliadores. Para completar a série de absurdos, a Caixa quer fazer o pagamento do vale-refeição diariamente, ao invés de mensalmente, e suspender o direito de quem estiver em licença médica. 


O secretário geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e membro da CEE, Emanoel Souza, criticou a postura da empresa. “É surpreendente que a Caixa não sustente o que falou nas negociações, mas ainda tente retirar direitos sustentados arduamente pela categoria em vários anos de história de lutas. Neste sentido, estamos caminhando para o impasse e será preciso uma grande mobilização da categoria”, finalizou. 


Os trabalhadores do banco público esperavam progressos, com acréscimo de várias cláusulas. Por isso, a Comissão Executiva de Empregados cobrou avanço nos temas tratados – Funcef, Caixa Minuto, assédio moral e sexual, PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Nesta sexta-feira (19/08), a categoria prepara um Dia Nacional de Mobilização.