Sindicato defende bancários do Bradesco
Em reunião, nesta quarta-feira (01/11), com a diretoria regional do Bradesco, o Sindicato dos Bancários da Bahia tratou das incorporações e fechamento de agências no Estado, além das transformações das agências tradicionais em UN (Unidades de Negócios). O banco alegou que as mudanças são estratégia.
Em reunião, nesta quarta-feira (01/11), com a diretoria regional do Bradesco, o Sindicato dos Bancários da Bahia tratou das incorporações e fechamento de agências no Estado, além das transformações das agências tradicionais em UN (Unidades de Negócios). O banco alegou que as mudanças são estratégia.
Inclusive, informou que estudos apontam a necessidade das alterações e que não haveria impacto negativo como informado pelos diretores do SBBA. Disse ainda que há um número grande de agências tradicionais abertas (247), assim como unidades de negócios e Bradesco Expresso que atendem 100% dos municípios.
Mas, o Sindicato rebateu, pois tanto as UNs, Bradesco Expresso e postos de atendimento não atendem completamente às necessidades dos correntistas. Tem sido um movimento perverso para a sociedade, que tem dificuldade para ser atendida nestes locais.
Outra reclamação foi o acesso dos clientes ao interior das agências. O banco alegou que não há orientação para o impedimento e que faz treinamento de atendimento para os novos bancários com recomendação de jamais barrar as pessoas. No entanto, o que realmente acontece é que os clientes são barrados na porta da agência. O Sindicato recebe denúncias constantemente sobre a situação.
A entidade vai manter firme a luta pela manutenção das agências de forma plena na Bahia e na defesa do funcionalismo. Os diretores do SBBA também reafirmaram a posição contrária ao fechamento de agências e destacaram que é prejudicial aos clientes, com atendimento precário e aos funcionários, que resulta em aumento do desemprego com diminuição da drástica da categoria.
Do Sindicato, participaram da reunião o presidente Augusto Vasconcelos, o vice-presidente Elder Perez, o diretor e representante da COE do banco Ronaldo Ornelas, além do presidente da Feebbase, Hermelino Neto, e do diretor do Sindicato de Feira de Santana e suplente na COE, José Ferreira Venas Filho.
Assédio moral
O assédio moral é motivo de reclamação constante no Bradesco com relatos graves. Por isto, o Sindicato repudiou a prática e reforçou que é necessário que a empresa ofereça condições dignas de trabalho. Ainda reiterou posição contrária à conduta seja da gestão organizacional ou por gestor. Lógico que o banco negou a orientação.