Saúde da população negra é negligenciada

Entre os adultos, as doenças crônicas, como diabetes e pressão alta, atingem a população negra de forma desproporcional. O diagnóstico tardio, reflexo do racismo estrutural, compromete gravemente a qualidade de vida.

Os negros enfrentam um abismo no acesso a políticas públicas no Brasil. Embora a população afrodescendente tenha mais chances de desenvolver o câncer de próstata por questões genéticas, especialistas apontam que a vulnerabilidade social, as barreiras no acesso à saúde e as falhas nas campanhas de prevenção podem estar associadas a maior incidência do tumor entre os negros.


Na infância, o risco de adoecimento e morte também assusta. O risco de uma criança negra morrer antes dos 5 anos por causas infecciosas é 60% maior do que o de uma criança branca.

 

Entre os adultos, as doenças crônicas, como diabetes e pressão alta, atingem a população negra de forma desproporcional. O diagnóstico tardio, reflexo do racismo estrutural, compromete gravemente a qualidade de vida.