Ambiente de trabalho tóxico no Santander

O processo de reestruturação realizado pelo Santander tem causado pânico e medo aos trabalhadores. Depois das mudanças, as cobranças por metas inatingíveis e o assédio moral dispararam, fazendo do ambiente de trabalho um local extremamente tóxico. 

Por Rose Lima

O processo de reestruturação realizado pelo Santander tem causado pânico e medo aos trabalhadores. Depois das mudanças, as cobranças por metas inatingíveis e o assédio moral dispararam, fazendo do ambiente de trabalho um local extremamente tóxico. 


A política de gestão é extremamente agressiva e desumana. Quem trabalha na empresa atesta: a situação está insustentável. Muitos bancários ficam doentes e, com medo, seguem trabalhando a base de remédio. Outros pedem para sair e centenas são demitidos sem qualquer justificativa, até quem tem estabilidade. Um verdadeiro terror. 


Mas, o problema não é de agora. Há alguns anos, o Santander implementa reestruturação com demissões sem justa causa, terceirizações de setores inteiros, automatização de funções e ampliação da jornada de trabalho. Um desrespeito à convenção coletiva da categoria e até à CLT. Não dá para aceitar.