Enquanto demite, Itaú dá dinheiro a evento bilionário

Nada contra, se a política de gestão da empresa fosse de valorização e reconhecimento dos trabalhadores. Mas, não é. No ano passado, o lucro do maior banco privado da América Latina chegou a R$ 35,6 bilhões, alta de 15,7% na comparação com 2022. No mesmo período foram demitidos 3.292 bancários, sendo 1.342 nos últimos três meses de 2023.

Por Angélica Alves

Enquanto os 85 mil funcionários do Itaú sofrem com as metas abusivas, sobrecarga de trabalho, assédio moral e demissões, o banco renova o patrocínio do bilionário Torneio de tênis “Miami Open”, na Florida, nos Estados Unidos, até 2028. O valor do contrato não foi revelado, o que dá a entender que deve ser bem alto. A competição deste ano termina em 31 de março.


Nada contra, se a política de gestão da empresa fosse de valorização e reconhecimento dos trabalhadores. Mas, não é. No ano passado, o lucro do maior banco privado da América Latina chegou a R$ 35,6 bilhões, alta de 15,7% na comparação com 2022. No mesmo período foram demitidos 3.292 bancários, sendo 1.342 nos últimos três meses de 2023.


Para o mundo, o Itaú, como os outros bancos, se mostra uma empresa amistosa para se trabalhar. Mas, na realidade, adoece os empregados. Segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no setor bancário, mais de 42 mil profissionais entraram de licença por doenças relacionadas ao trabalho. 

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