Cartilhas evidenciam luta das bancárias contra a violência 

A luta da representação das bancárias não é de agora. Há 20 anos foi conquistada a mesa de Igualdade de Oportunidades. Em 2019, o movimento sindical criou o canal Basta! Não irão nos calar!, de suporte jurídico às mulheres vítimas de violência. De lá para cá foram 413 atendimentos. 

Por Ana Beatriz Leal

Engajadas, as bancárias sempre estiveram atentas e atuantes na luta para combater o assédio, os abusos, o preconceito e as desigualdades de gênero. Na segunda-feira (25/03), o Comando Nacional dos Bancários e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) se reuniram para o lançamento de duas cartilhas de combate à violência de gênero: “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”.


O Brasil vive um problema grave de aumento da violência contra a mulher. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, ocorreram 10.655 feminicídios. A cada seis horas uma mulher ou menina é assassinada no país. As cartilhas, portanto, são instrumentos importantes, para fazer circular, por meio dos bancos e sindicatos, as informações necessárias para conscientizar a população e evitar os crimes. 


A luta da representação das bancárias não é de agora. Há 20 anos foi conquistada a mesa de Igualdade de Oportunidades. Em 2019, o movimento sindical criou o canal Basta! Não irão nos calar!, de suporte jurídico às mulheres vítimas de violência. De lá para cá foram 413 atendimentos. 

 

Publicações
As cartilhas fazem parte do Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à Violência Contra a Mulher, de conscientização e combate à violência de gênero, lançado em 2023. Uma conquista importante das bancárias na luta contra o assédio no ambiente de trabalho e na sociedade. 


Já a publicação “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” foi desenvolvida pelo IMP (Instituto Maria da Penha) e Virtus – Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos. Enquanto a cartilha “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”, escrita por Viviana Santiago, foi produzida pelas organizações Papo de Homem e Instituto PDH.