Prejuízos da reestruturação no Bradesco em pauta 

Em reunião virtual com o Bradesco, nesta terça-feira (23/04), representantes dos funcionários da Bahia e Sergipe cobraram respostas sobre os prejuízos da reestruturação. A empresa informou que as dispensas atuais não têm relação com as mudanças, mas, sim, com o desempenho/justa causa. 

Por Renata Andrade

Em reunião virtual com o Bradesco, nesta terça-feira (23/04), representantes dos funcionários da Bahia e Sergipe cobraram respostas sobre os prejuízos da reestruturação. A empresa informou que as dispensas atuais não têm relação com as mudanças, mas, sim, com o desempenho/justa causa. 


Os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia discordam, sobretudo porque as demissões têm sido expressivas. A entidade discorda do posicionamento do banco. Não é a realidade no Estado. No ano passado, 71 empregados foram dispensados e neste ano, somente até 10 de abril, foram 31, segundo levantamento da entidade. 


De acordo com os representantes das Relações Sindicais do Bradesco, a reestruturação é necessária para se manter e crescer, já que o banco começou a aderir aos processos virtuais depois. Desculpa inadmissível. 


O adoecimento dos funcionários também foi debatido. Um dos exemplos é a agência de Ubatã, ameaçada de ser fechada. A reestruturação amplia a pressão por metas e os bancários são vítimas de assédio moral. 


O vice-presidente do Sindicato Elder Perez, e o diretor e coordenador da COE Bahia e Sergipe, Ronaldo Ornelas, participaram da reunião, além de Célio de Jesus, diretor de saúde do SBBA, que integra o Coletivo Nacional de Saúde e a mesa bipartide com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancários), o diretor do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana e membro da COE, José Venas, o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, e representantes dos sindicatos da Bahia, Camaçari, Feira de Santana, Extremo Sul, Ilhéus, Irecê, Jacobina, Jequié, Juazeiro e Vitória da Conquista.