Ganância e desrespeito do Bradesco

É inadmissível que o banco, o segundo maior do país, que lucrou R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre deste ano, os trabalhadores sejam dispensados de forma arbitrária e os clientes, especialmente idosos, sofram com a falta de atendimento adequado.

Por Camilly Oliveira

O desrespeito do Bradesco aos funcionários e clientes só aumenta. Em menos de 10 dias, quatro bancários da agência Porto Seco Pirajá, em Salvador, foram demitidos. Para denunciar a política gananciosa e desumana à sociedade, os diretores do Sindicato realizaram manifestação na unidade nesta terça-feira (04/06). 

 

É inadmissível que o banco, o segundo maior do país, que lucrou R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre deste ano, os trabalhadores sejam dispensados de forma arbitrária e os clientes, especialmente idosos, sofram com a falta de atendimento adequado.

 

O Bradesco alega que as demissões não têm relação com a reestruturação, mas a realidade mostra o contrário. A empresa desliga e fecha agências para cortar custos e aumentar lucros, um prejuízo a toda sociedade. A Bahia é particularmente muito afetada. Só no ano passado foram dispensados 71 funcionários do Estado. Neste ano, até 10 de abril, foram mais 31.

 

A consequência da política é observada facilmente no dia a dia: filas longas, guichês vazios e atendimento precário. Os poucos bancários que sobram enfrentam sobrecarga e estresse, o que o adoecimento.