O Brasil sai do Mapa da Fome

A saída do mapa é resultado direto de um governo que recolocou os pobres no orçamento, que tratou a fome como prioridade política e não como estatística incômoda. Lula prometeu que o povo voltaria a comer com dignidade e entregou. A retomada do Bolsa Família, a valorização do salário mínimo e a ampliação da rede de proteção social colocaram comida na mesa de milhões. O país, jogado ao Mapa em 2022, agora prova que democracia se faz também com alimento.

Por Camilly Oliveira

O anúncio feito nesta segunda-feira (28/07) pela ONU (Organização das Nações Unidas) marca uma virada histórica: o Brasil está, novamente, fora do Mapa da Fome. Menos de 2,5% da população vive sob risco de subnutrição, índice que retira o país da zona de insegurança alimentar grave. 

 


A informação consta no novo relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025, divulgado durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba. A conquista marca o fim de um ciclo de retrocessos iniciado após o golpe de 2016 e agravado durante o governo Bolsonaro, quando o país voltou à lista por negligência, desmonte de políticas públicas e descaso com a população mais pobre.

 


A saída do mapa é resultado direto de um governo que recolocou os pobres no orçamento, que tratou a fome como prioridade política e não como estatística incômoda. Lula prometeu que o povo voltaria a comer com dignidade e entregou. A retomada do Bolsa Família, a valorização do salário mínimo e a ampliação da rede de proteção social colocaram comida na mesa de milhões. O país, jogado ao Mapa em 2022, agora prova que democracia se faz também com alimento.

 


Ainda assim, o desafio continua. O Brasil é potência agrícola, mas convive com desertos alimentares, desequilíbrio entre exportação e abastecimento interno e os efeitos da crise climática.