No BB, ainda sem acordo para o custeio da Cassi
A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) defende a sustentabilidade da Cassi, mas rejeita qualquer modelo que rompa com a solidariedade ou onere os trabalhadores.
Por Rose Lima
A sexta rodada de negociação sobre o custeio da Cassi, plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, está marcada para 28 de agosto. Apesar de alguns avanços na última reunião, na semana passada, ainda não há acordo fechado.
Na ocasião, o representante da empresa reafirmou a busca por um modelo de custeio perene e apresentou uma proposta "híbrida", que mantém a lógica de solidariedade conforme a remuneração. No entanto, prevê a antecipação de contribuições com base em estimativas de gastos, seguindo tabela da ANS.
A CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) defende a sustentabilidade da Cassi, mas rejeita qualquer modelo que rompa com a solidariedade ou onere os trabalhadores. A proporção atual de 70% (banco) e 30% (funcionários) é essencial para manter o equilíbrio e garantir acesso à saúde de qualidade.
Outros pontos importantes são a inclusão dos egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que seguem sem cobertura no pós-laboral. Os representantes reforçaram que o Plano Associados não deve ser sobrecarregado com a cobertura dos egressos, e pedem avanço urgente na inclusão dos novos funcionários.