Venda da Rlam foi crime lesa-pátria

A RLAM foi vendida por apenas US$ 1,65 bilhão, menos da metade do valor de mercado. O preço real da refinaria era de US$ 3 bilhões, segundo o Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A negociata foi tão absurda que até o BTG Pactual e a XP Investimentos, parceiros do governo, questionaram a transação.

Por Rose Lima

Fica cada vez mais comprovado de que a privatização da refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, para o grupo Mubadala (fundo dos Emirados Árabes), fez parte da negociata do crime de lesa-pátria do governo Bolsonaro.

 


A RLAM foi vendida por apenas US$ 1,65 bilhão, menos da metade do valor de mercado. O preço real da refinaria era de US$ 3 bilhões, segundo o Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A negociata foi tão absurda que até o BTG Pactual e a XP Investimentos, parceiros do governo, questionaram a transação.

 


O indiciamento do ex-presidente e de mais 11 pessoas, pela Polícia Federal, por crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bem público, reforça a tese de que as joias, desviadas e vendidas por Bolsonaro, foi um “mimo” do grupo árabe pela “venda” da Landulpho Alves.