COE Itaú cobra fim do fechamento de agências

Em reunião realizada na terça-feira à tarde, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) cobrou mais uma vez da direção do Itaú o fim da política de fechamento de agências, um dos grandes problemas que tanto têm afetado a categoria e a sociedade, pois provocam demissões, deixam bairros, municípios e regiões sem qualquer serviço bancário. Uma tremenda irresponsabilidade social do sistema financeiro, disparadamente o mais lucrativo da economia brasileira. 

Por Rogaciano Medeiros

Em reunião realizada na terça-feira à tarde, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) cobrou mais uma vez da direção do Itaú o fim da política de fechamento de agências, um dos grandes problemas que tanto têm afetado a categoria e a sociedade, pois provocam demissões, deixam bairros, municípios e regiões sem qualquer serviço bancário. Uma tremenda irresponsabilidade social do sistema financeiro, disparadamente o mais lucrativo da economia brasileira. 

 


O banco relutou em se comprometer a suspender os fechamentos, embora, depois de muita insistência, tenha prometido debater os casos que a COE apresente nas próximas reuniões. Somente no ano passado, apesar do fabuloso lucro de R$ 41,9 bilhões, o Itaú, em nível nacional, encerrou as atividades de 219 unidades e demitiu 7.721 funcionários.

 


Conforme a comissão dos empregados, apenas nos últimos meses 120 agências fecharam as portas e mais 55 terão o mesmo destino em todo o país, até o final de agosto, incluindo as do Brotas Center, do Cabula e do Imbuí, todas em Salvador.

 


O fechamento de agências é uma política irresponsável posta em prática pelo sistema financeiro, pois o mesmo procedimento tem ocorrido no Bradesco e Santander.

 


Na reunião com a direção do Itaú, a COE debateu ainda CCV (Comissão de Conciliação Voluntária), banco de horas, programa Gera, segurança nos espaços de negócios, segmento Smart Pro e Personnalité. A diretora da Federação da Bahia e Sergipe, Luciana Dória, participou da negociação.