GT Saúde do Itaú discute cartilha e afastamento

A cartilha construída pelo movimento sindical para orientar os trabalhadores sobre os direitos em caso de adoecimento ou acidente de trabalho foi objeto de debate da reunião do Grupo de Trabalho sobre saúde no Itaú, que ocorreu nesta quarta-feira (24/04).
 

O documento explica questões, como a emissão do CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) e solicitação de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria.
 

O banco falou sobre as iniciativas já tomadas após a última reunião, quando os sindicatos solicitaram a criação de um material de apoio aos funcionários em caso de adoecimento. 
 

Segundo o Itaú, algumas sugestões já foram implementadas no próprio sistema do RH, além de ter sido apresentado um projeto para as mulheres que retornam da licença maternidade, que propõe jornada e metas reduzidas durante os primeiros 30 dias. O novo programa denominado Recomece também foi debatido. 
 

A representação dos trabalhadores ainda chamou atenção para a necessidade de correção dos problemas no cadastro de atestados, como os relacionados à desconexão do IU Conecta durante a licença, e aprimorar o acompanhamento dos empregados que retornam de afastamentos causados por assédio.
 

Para a diretora da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Andréia Sabino, que também integra o GT Saúde e a COE Itaú, a reunião foi produtiva. “Fica claro que existe a necessidade de dar mais apoio para facilitar o processo de afastamento, que é um momento muito delicado para o trabalhador. Muitos estão extremamente fragilizados e não podem e não devem passar por tudo isso sem um suporte, principalmente, para aqueles que o motivo do adoecimento foi ocupacional”, concluiu.