Dia do Jornalista: resistência à opressão

Os números falam por si só. Em 2022 foram registrados 557 casos de agressões contra jornalistas, representando um aumento chocante de 23% em relação a 2021. Apesar da redução em 2023, os números ainda preocupam, com 330 ataques à jornalista, segundo levantamento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). 

Por William Oliveira

No Dia do Jornalista, 7 de abril, não há espaço para comemorações vazias. O que deveria ser uma celebração do papel vital dos profissionais na defesa da verdade e da democracia, tornou-se um lembrete da batalha contínua contra a tirania da extrema direita e do fascismo.


Nos últimos anos, o Brasil testemunhou um aumento drástico no número de ataques e intimidações contra jornalistas, alimentados pelo discurso de ódio e desinformação promovidos por líderes da extrema direita, como Bolsonaro. Sob o seu comando, os profissionais da imprensa se tornaram alvos de uma campanha sistemática de difamação e violência, refletindo clara tentativa de minar a liberdade de expressão e silenciar qualquer voz discordante.


Os números falam por si só. Em 2022 foram registrados 557 casos de agressões contra jornalistas, representando um aumento chocante de 23% em relação a 2021. Apesar da redução em 2023, os números ainda preocupam, com 330 ataques à jornalista, segundo levantamento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). 


Mas a violência física é apenas uma faceta deste regime de opressão. O avanço da extrema direita traz consigo elementos antidemocráticos, o que representa uma ameaça não apenas à imprensa livre, mas também à própria essência da democracia.