Democracia que constrói a cidadania

Resgatada pelo povo brasileiro nas eleições de 2022, a democracia social continua a gerar resultados animadores para a construção da cidadania. Agora mesmo, o estudo Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único mostra redução de 91,7% no sofrimento, principalmente na insuficiência alimentar, de crianças de 0 a 6 anos de idade, de lares com renda mensal por pessoa de R$ 218,00, atendidos pelo Bolsa Família.

Por Rogaciano Medeiros

Resgatada pelo povo brasileiro nas eleições de 2022, a democracia social continua a gerar resultados animadores para a construção da cidadania. Agora mesmo, o estudo Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único mostra redução de 91,7% no sofrimento, principalmente na insuficiência alimentar, de crianças de 0 a 6 anos de idade, de lares com renda mensal por pessoa de R$ 218,00, atendidos pelo Bolsa Família.


Um dado significativo, que expõe a imensa diferença entre a agenda ultraliberal imposta durante seis anos por Temer e Bolsonaro, preocupados apenas em ampliar os lucros dos donos do dinheiro, e a democracia social voltada para a superação da fome, redução das desigualdades e da pobreza. Por isto as elites odeiam tanto o governo Lula.


Segundo o estudo, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social em conjunto com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal no universo do CadÚnico, das 18,1 milhões de crianças na primeira infância existentes hoje no país, 10 milhões (54%) vivem em famílias com renda per capita mensal de até meio salário mínimo.


Outro detalhe importante: três em cada quatro famílias do CadÚnico são mantidas por mães solteiras, a imensa maioria negras e pardas, com idade entre 25 a 34 anos. São dados que comprovam o grande valor das políticas de assistência social extintas por Temer e Bolsonaro, mas agora retomadas no governo Lula.