Emprego formal, apesar da Selic e do BC
A expectativa do governo de 1,5 milhão de novos empregados formais ao final de 2025 e a menor taxa de desemprego da história, de 5,6%, são provas incontestes de que o Brasil colhe os frutos de um governo comprometido com o bem-estar social, a ampliação da renda do trabalhador e a qualidade de vida. Os indicadores só não são melhores por conta do cenário de juros elevados.
Por Ana Beatriz Leal
A expectativa do governo de 1,5 milhão de novos empregados formais ao final de 2025 e a menor taxa de desemprego da história, de 5,6%, são provas incontestes de que o Brasil colhe os frutos de um governo comprometido com o bem-estar social, a ampliação da renda do trabalhador e a qualidade de vida. Os indicadores só não são melhores por conta do cenário de juros elevados.
A manutenção por parte do Banco Central, da Selic em 15% ao ano, índice que coloca o Brasil na segunda posição no ranking mundial de juros reais, é um fator impeditivo para que a economia brasileira se fortaleça e cresça ainda mais.
Em direção completamente oposta aos propósitos da democracia social, o BC reforçou a necessidade de manter a taxa básica de juros em um patamar significativamente mais elevado por um período bastante prolongado.
Os juros escandalosos encarecem o crédito. Assim, empresas captam menos financiamentos, fazem investimentos menores e freiam as contratações. Todo mundo perde. Aliás, quase todo mundo. O rentismo e o sistema financeiro se beneficiam.