Protesto pede respeito aos funcionários do Itaú
Os casos de demissões e assédio moral na Diretoria de Negócios do Itaú explodiram. O setor atua na Bahia, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro. A gestão desumana causa sofrimento nos trabalhadores. Segundo denúncias, o diretor estimula o comportamento assediador
Os bancos precisam respeitar os funcionários, responsáveis pelos bons rendimentos. O Itaú, por exemplo, maior organização financeira privada do país, deixa muito a desejar. Os casos de demissões e assédio moral na Diretoria de Negócios explodiram. O setor atua na Bahia, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro.
A gestão desumana causa sofrimento absurdo nos trabalhadores. De acordo com as informações recebidas pelo movimento sindical, o diretor estimula o comportamento assediador.
Para denunciar os abusos, o Sindicato dos Bancários da Bahia e a Federação da Bahia e Sergipe realizaram grande ato no Itaú Itapuã, em Salvador, nesta terça-feira (28/11). Na agência, uma empregada foi desligada recentemente em pleno tratamento oncológico. Falta de responsabilidade.
Além disso, funcionários são transferidos para agência da Ilha de Itaparica, como mais uma forma de perseguição. Nem os bancários com problemas de saúde escapam e muitos são transferidos para unidades distantes, para passar recado para que os demais não fiquem doentes. Um verdadeiro absurdo.
Por isto, o Sindicato e Federação vão continuar denunciando e acompanhando de perto para impedir que a gestão desumana continue.
Demissões
Apesar dos bons resultados, em nove meses o Itaú lucrou R$ 26,217 bilhões, foram fechados 1.082 postos de trabalho em 12 meses, sendo 881 somente de julho a setembro. Não para por aí. A empresa também encerrou as atividades de 180 agências físicas em um ano e 31 em três meses.