Plano Brasil Soberano fortalece indústria nacional

A política de crédito público é um contraponto necessário à dependência econômica imposta por décadas.

Por Julia Portela

Com foco na defesa da produção brasileira e na geração de empregos, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou R$ 5,3 bilhões em crédito por meio do Plano Brasil Soberano. Os recursos são voltados a empresas atingidas pelas medidas tarifárias impostas pelos Estados Unidos um ataque direto à indústria nacional que o governo enfrenta com políticas de fortalecimento interno e soberania econômica.

 


Foram realizadas 371 operações de crédito: R$ 2,86 bilhões na linha de Capital de Giro, R$ 2,39 bilhões na linha Giro Diversificação, voltada à busca de novos mercados, e R$ 52,46 milhões na linha Bens de Capital. O programa garante fôlego às empresas brasileiras, assegurando empregos e fortalecendo o setor produtivo.

 


A maior parte dos recursos, R$ 4,38 bilhões, foi destinada à indústria de transformação, motor essencial para o desenvolvimento nacional. Também foram liberados R$ 468 milhões para comércio e serviços, R$ 336 milhões para agropecuária e R$ 127 milhões para a indústria extrativa. O direcionamento dos créditos reforça o papel estratégico do Estado na promoção do crescimento econômico com justiça social.

 


Enquanto setores da oposição seguem alinhados ao receituário ultraliberal e aos interesses estrangeiros, o governo Lula reafirma o compromisso com a soberania e o fortalecimento do mercado interno. A política de crédito público é um contraponto necessário à dependência econômica imposta por décadas de privatizações e desmonte.

 


Ao todo, 470 pedidos de crédito foram protocolados, somando R$ 8,27 bilhões parte de uma demanda estimada em R$ 14,5 bilhões. Os números evidenciam a confiança das empresas na atuação do Estado como motor do desenvolvimento, reafirmando que a reconstrução do país passa pelo investimento público, pela proteção da indústria nacional e pela valorização dos trabalhadores.