Número de idosos quase triplica no Enem

O aumento da participação de idosos em exames e universidades desafia estigmas sobre envelhecimento e mostra a importância de manter uma vida ativa. A presença deles no ambiente acadêmico contribui para o combate ao etarismo, amplia a troca entre gerações e reforça que o aprendizado pode ocorrer em qualquer fase da vida. 

Por Itana Oliveira

O número de candidatos com 60 anos ou mais inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) aumentou 191,38% entre 2022 e 2025, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Nesta edição, 17.192 pessoas idosas farão a prova. Já em 2022, foram 5,9 mil. Apesar de apresentarem apenas 0,35% do total de inscritos, o crescimento expressivo indica o interesse crescente dos idosos pela educação formal.

 

Entre os candidatos com 60 anos ou mais, a maioria é formada por mulheres (54,35%), e 86% já concluíram o ensino médio. Os estados com maior número de inscritos idosos são o Rio de Janeiro (3.087), São Paulo (2.367) e Minas Gerais (1.997).

 

O aumento da participação de idosos em exames e universidades desafia estigmas sobre envelhecimento e mostra a importância de manter uma vida ativa. A presença deles no ambiente acadêmico contribui para o combate ao etarismo, amplia a troca entre gerações e reforça que o aprendizado pode ocorrer em qualquer fase da vida. 

 

Sem restrição de idade, este ano a prova acontece nos dias 9 e 16 de novembro.