Eduardo Navarro - o adeus de um bravo bancário

Comunista dos bons e defensor histórico da democracia social, Eduardo Celso Bastos Navarro de Andrade estaria se preparando para apresentar propostas de reconstrução da nação durante o evento da CTB, nesta quinta-feira (21/03), central sindical da qual fazia parte desde a criação, em 2007. Nesta quarta-feira (20/03), Eduardo Navarro, 63 anos, que foi diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia entre 1999 e 2005, presidente e diretor da Federação da Bahia e Sergipe, e diretor da CTB Nacional, não resistiu às complicações do transplante renal feito no início do ano e faleceu. 

Por Rose Lima

Comunista dos bons e defensor histórico da democracia social, Eduardo Celso Bastos Navarro de Andrade estaria se preparando para apresentar propostas de reconstrução da nação durante o evento da CTB, nesta quinta-feira (21/03), central sindical da qual fazia parte desde a criação, em 2007.


Mas, assim não quis o destino e a data que seria de ricos debates, se transformou em luto, dia de despedida de um amigo lutador. Acostumado a enfrentar batalhas duras em defesa dos trabalhadores, há anos enfrentava uma luta pessoal. Mesmo com a saúde comprometida devido ao problema renal crônico, não parou. Seguiu forte. Atualmente, era presidente do distrital dos bancários do PCdoB. Um pensador que todos buscavam conselhos.


Nesta quarta-feira (20/03), Eduardo Navarro, 63 anos, que foi diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia entre 1999 e 2005, presidente e diretor da Federação da Bahia e Sergipe, e diretor da CTB Nacional, não resistiu às complicações do transplante renal feito no início do ano e faleceu. 


Mas, segue presente na memória de todos os que conheceram e participaram com ele das lutas dos trabalhadores, da resistência democrática e da construção de um Brasil livre e soberano, com igualdade de oportunidade para o conjunto da sociedade, especialmente os mais vulneráveis, que necessitam da ajuda do Estado. 


É o caso do presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. “Navarro sempre foi um grande professor das lutas populares. Engajado, estudioso, dedicou uma vida inteira pela causa de uma sociedade mais justa. Estamos tristes, porém, a melhor forma de homenageá-lo é continuar sua trajetória em defesa da classe trabalhadora”. Sentimento compartilhado pelo presidente nacional da CTB, Adilson Araújo. “Eduardo Navarro cumpriu importante papel nas lutas e organização da classe trabalhadora. Seu estilo sempre pautado na retidão e compromisso com a tarefa sindical sintetizam o seu legado que, certamente, servirá de exemplo”.

 

A cremação será nesta quinta-feira (21/03), às 10h, no cemitério Bosque da Paz.