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ENSAIO
Mesmo que não dêem em nada agora, as insubordinações nas PMs em apoio ao ato golpista do dia 7 de setembro por intervenção militar, fechamento do Congresso e do STF, servem para a extrema direita testar a correlação de forças no embate entre a democracia e o neofascismo. Saber até onde pode ferir a legalidade. Bolsonaro só se salva pelo golpe. Não vai desistir. 

 

IMEDIATAMENTE
É fundamental, decisivo, diante da conjuntura política e institucional altamente explosiva que o Brasil atravessa, a unidade, com ação imediata, de todas as forças vivas da sociedade comprometidas com a democracia e a República, sejam de esquerda ou de direita. Usar a lei com rigor para sufocar qualquer plano golpista. O importante agora é garantir a legalidade.
 
ATITUDE
Mais do que nunca, está na hora de os militares legalistas do Exército, Marinha e Aeronáutica se manifestarem, pois concretamente a realidade apresenta fatos novos com as manifestações de insubordinação nas PMs, Brasil a fora. É preciso atitude firme hoje, para evitar o pior amanhã. “Seguro morreu de velho”.
 
SUBESTIMARAM
Tudo bem que a extrema direita sempre foi hegemônica nas Forças Armadas e nas polícias, principalmente a militar, cheia de vícios. Mas, as ameaças ao Estado democrático de direito vindas das PMs em apoio à tentativa golpista de Bolsonaro ganharam força porque os governadores subestimaram o problema. A maioria vacilou. Os sinais sempre foram bem claros.
 
INSEGURANÇA
“Deixar de punir Pazzuello abriu a porteira para a insubordinação na PM”. É a posição do sociólogo Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ele vê riscos no ato bolsonarista em 7 de setembro. “Pode eclodir confronto na rua, situações de desordem”. Sugere que os governadores punam logo os insubordinados. Exemplarmente.

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