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COLUNA SAQUE

PARÂMETRO
Seja qual for o número de pessoas que a extrema direita consiga levar às ruas nesta terça-feira, não significa que a situação de Bolsonaro fique melhor ou pior do que já está. As pesquisas são esclarecedoras. É possível haver violência? Sim, claro, até porque o neofascismo bolsonarista aposta no confronto e vê o 7 de setembro como parâmetro. Até onde pode ir pela via da excepcionalidade?

 

APODRECENDO
A nota pública do agronegócio, que embora não cite nominalmente Bolsonaro o critica indiretamente ao exigir paz para o desenvolvimento e condenar a violência entre pessoas e grupos, aponta o nível e a celeridade da corrosão do presidente perante um dos principais setores das elites que o sustentam. Insatisfação também entre os banqueiros. Sem falar da crescente rejeição popular.

 

ENXAQUECA
É..., Bolsonaro chega ao 7 de setembro, data do ato atentatório à democracia convocado pela extrema direita, com duas certezas que o deixam na maior enxaqueca, desesperado. Sabe que a perda de apoio entre os donos do dinheiro inviabiliza qualquer aventura golpista e que pelas urnas as chances de reeleição são cada vez menores. Vai acabar na prisão.

 

DESMILITARIZAÇÃO
Preocupantes, os dados da pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrando crescimento de 29% das teses golpistas de Bolsonaro dentro das policias militares, chegando a 35% no oficialato. Mais do que nunca, se faz necessário a abertura do debate com a sociedade sobre a desmilitarização das PMs. Pelo bem da democracia e da civilidade.

 

DERROTADO
Ao rejeitar totalmente a MP 1045, uma minirreforma trabalhista que extinguia direitos históricos, o Senado, embora majoritariamente favorável à agenda ultraliberal, dá um tranco em Bolsonaro, que tanto tem atacado a instituição, e ainda faz média com os trabalhadores. Derrota do governo, que agrava o desgaste com o ultraliberalismo que o elegeu e mantém.

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