COLUNA SAQUE
CONCRETUDE
Com a aproximação da eleição, a tendência é Bolsonaro reduzir a diferença para Lula, pois tem a máquina na mão e adota medidas eleitoreiras. Agora, imaginar reeleito respeitando a vontade popular, sem armação das elites, fica dificílimo. Teria de reduzir drasticamente os preços da gasolina e do gás de cozinha, conter a alta dos alimentos e gerar milhões de empregos. No mínimo.
BUFÃO
É a imagem e semelhança da covardia própria do neofascismo bolsonarista. O instrutor de tiro Tiago Rossi, de Maringá (PR), que foi para a Ucrânia cheio de bravata, prometendo defender até a morte o governo nazifascista de Zelensky, fugiu às pressas para a Polônia no primeiro ataque russo à legião de mercenários que integrava. Igualzinho a Bolsonaro e seus asseclas.
LÚGUBRE
O imperialismo e o belicismo que norteiam o establishment estadunidense fazem dos EUA o maior mal para a humanidade e o planeta no mundo contemporâneo. Não há nada pior. Quando se imaginava que com a derrota do negacionista Trump se inauguraria um tempo minimamente de tolerância e diplomacia, eis que surge Biden, falcão da guerra, tão neofascista quanto.
PIORES
A história prova. Em termos de radicalização imperialista e desrespeito à autodeterminação dos povos, os democratas sempre foram piores do que os republicanos. Com certeza, na eleição brasileira deste ano, os EUA farão de tudo para impedir a vitória de Lula. E como a 3ª via faliu, vão apoiar Bolsonaro, para garantir a agenda ultraliberal. É da natureza do império.
BUMERANGUE
A 3ª lei de Newton diz que “a cada ação corresponde uma reação de igual intensidade”. E isto não vale só para a física. Na economia e na política, o retorno pode ser mais forte. As sanções draconianas dos EUA e União Europeia contra a Rússia, além de afetar o mundo todo, podem acelerar o enfraquecimento do dólar como moeda internacional. A China agradece.
