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RECURSO
Na democracia, não é nada salutar recorrer sistematicamente ao STF para decidir questões políticas. Mas, perante um governo neofascista e um Parlamento comparsa, tem sido o último recurso para conter o arbítrio. Como agora, na inconstitucional PEC que concede R$ 40 bilhões para objetivos eleitoreiros de Bolsonaro, a 3 meses da eleição.

 

EQUÍVOCO
Como no Senado passou com voto da oposição, que alegou benefícios sociais embutidos na emenda, e na Câmara deve ser ainda mais fácil, a sociedade civil passa a ser a última esperança para uma ação no STF contra a PEC do Estado de Emergência, que libera R$ 40 bilhões para Bolsonaro fazer farra eleitoreira. Vacilo das forças progressistas.

 

DEMAGOGIA
Ajudar a vitaminar a campanha de Bolsonaro com R$ 40 bilhões torna a oposição tão demagógica quanto o governo, pois sabe que os efeitos sociais da PEC são paliativos pífios. Além de subestimar o neofascismo bolsonarista, ao achar que tanto dinheiro não possa mudar o rumo da eleição. Corre risco de se arrepender, amargamente.

 

DINHEIRAMA
Além dos R$ 40 bilhões da inconstitucional PEC do Estado de Emergência, que o Parlamento deve dar a Bolsonaro, às vésperas da eleição, a campanha do presidente planeja gastar o teto do TSE, que é de R$ 88,3 milhões. Porém, a situação do país é tão periclitante, que mesmo com tanto dinheiro será bem difícil evitar a derrota nas urnas.

 

ESSENCIAL
Editor do Blog da Cidadania, o jornalista Eduardo Guimarães avalia que as duas federações progressistas - uma PT, PCdoB e PV e a outra Rede e Psol - podem eleger a marca histórica de 200 deputados. Seria preponderante para um provável governo Lula-Alckmin superar o caos deixado por Bolsonaro e reconstruir o Brasil com mais rapidez.

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