COLUNA SAQUE
ORFANDADE
Anunciado com estardalhaço e aguardado ansiosamente pela extrema direita, que pretendia usá-lo para reforçar os atos antidemocrático e contestar a eleição de Lula, o relatório do Ministério da Defesa sobre as urnas eletrônicas deu xabú. Não conseguiu apontar nenhuma irregularidade ou inconsistência. Os bolsonaristas insanos estão órfãos, em polvorosa. Acabou.
INDECOROSO
Apesar de não apresentar nenhuma prova concreta capaz de desabonar o processo eleitoral, o relatório do Ministério da Defesa, com 63 páginas, recorre a um texto cheio de incongruências, centrado em insinuações e avaliações subjetivas já desmascaradas, o que só faz alimentar o delírio e os protestos ilegais dos bolsonaristas. Vergonha em nível internacional.
ESCLARECIMENTO
Detalhe que ainda não ficou claro para a sociedade brasileira. Finalmente, o tal relatório do Ministério da Defesa expressa o posicionamento das Forças Armadas ou apenas a insatisfação dos militares governistas por causa dos privilégios que perderão a partir de janeiro? Perguntar não ofende. O povo quer saber.
DEPRIMENTE
Se o TSE fosse recorrer ao rigor da lei, o vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS) teria de ser processado por defender, em artigo no Estadão, os atos antidemocráticos dos bolsonaristas, que pedem intervenção federal e violação à vontade popular expressa nas urnas. Este vai ser o tom do mandato dele no Senado. Pautado pelo golpismo.
ESTADISTA
A reunião de Lula com 10 ministros do STF -Barroso está em viagem -, com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do TSE, Alexandre de Moraes, o tom de respeito nas conversas e o compromisso em unificar o país, mostra a diferença gritante entre a postura de estadista do presidente eleito e o rancor neofascista de Bolsonaro.
