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COLUNA SAQUE

CHANTAGEM
Talvez hoje grande parte dos brasileiros tenha esquecido o recado dado pelo sistema financeiro à Lula, na semana passada, quando o presidente eleito falou em dar comida para quem passa fome. Mas, sempre é bom relembrar. O mercado, controlado por meia dúzia de bilionários que faz terrorismo para atender apenas aos seus interesses, deixou claro que não quer combater as desigualdades. São as elites perversas e colonialistas do Brasil.

 

ONDA
O chilique do mercado com a declaração de Lula de que o equilíbrio fiscal não pode ser mais importante do que o combate à fome e o cuidado com os mais pobres não abalaram o presidente eleito que, no fim, ainda tirou onda. Afirmou que o nervosismo era à toa e completou: “nunca vi um mercado tão sensível como o nosso”. Disse tudo.

 

TESTE
Há quem acredite que, na verdade, o discurso de Lula sobre os compromissos sociais e a política econômica tenha sido um teste para ver como os possíveis nomes postulantes à área reagiriam. Não se trata de exigir que o ministro pense como o presidente eleito. Mas Lula sabe que a área social não pode esperar sobras da econômica. Afinal, mais de 33 milhões de pessoas passam fome no país.

 

ESCANDALOSO
O governo Bolsonaro mandou apagar todos os dados dos computadores do Palácio do Planalto, sob alegação de uma suposta ameaça digital. A informação é do site Metrópoles. Causa estranheza que a tentativa de invasão tenha ocorrido só agora, depois de quatro anos e dias após a derrota de Bolsonaro nas urnas. O caso está mais parecendo destruição de provas. É preciso uma investigação rigorosa e urgente.

 

CÔMICO
As eleições presidenciais deixaram claro que muita gente vive uma realidade paralela no Brasil. Coisa de louco. No vasto acervo das fake news tem de tudo. Pessoas em êxtase comemorando a prisão do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, Lady Gaga como primeira-ministra do tribunal de Haia, até a hospitalização de Lula e um sósia assumindo o seu lugar como presidente eleito. Chega a ser cômico, para não dizer trágico.

 

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