COLUNA SAQUE
BASILARES
Neste momento delicado da vida política e institucional do Brasil, até mesmo para reforçar a defesa da legalidade, é preponderante que os donos das Americanas - Lemonn, Sicupira e Telles - paguem pelo rombo, que já chega a R$ 43 bilhões. O cumprimento das leis e o respeito à vontade popular são valores basilares na democracia.
PODEROSO
Com os bancos, nem os bilionários podem. Por certo, se não fosse causa de interesse do todo poderoso sistema financeiro, dificilmente a Justiça determinaria auditoria independente para, constatada a responsabilidade de Lemonn, Telles e Sicupira no rombo de R$ 43 bilhões das Americanas, fazê-los pagar com recursos pessoais. Dinheiro eles têm de sobra.
TRIUNFAL
Resultado de negociações internas, a permanência de Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, na presidência da Fiesp, contribui para o esforço nacional em defesa do Estado democrático de direito e a reindustrialização do Brasil. O bolsonarista Paulo Skaf, que presidiu a entidade por 17 anos, não conseguiu segurar o golpe. Fracassou.
GARANTIAS
O “pacote da democracia”, que o governo Lula promete enviar para o Congresso após o Carnaval, atende a um apelo da sociedade brasileira para que sejam criados mecanismos capazes de neutralizar tentativas golpistas e assegurar a legalidade. Diante da escalada fascinazista no mundo, esta tem sido a preocupação na maioria dos países democráticos ocidentais.
ANAIS
As elites podem negar, mas a História registrará o impeachment de 2016 como um golpe jurídico-parlamentar-midiático dado pela direita e extrema direita, após quatro derrotas seguidas nas urnas, a fim de retirar no tapetão as forças progressistas do poder central e impor a agenda ultraliberal. Os nomes dos golpistas constarão nos anais. Eis o motivo de tanto desespero.
