COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
ESTÁ CERTÍSSIMO
Com liderança e carreira formadas na luta dos trabalhadores, Lula deu uma espécie de puxão de orelha no movimento sindical, em reunião fechada, ao cobrar das centrais mais empenho na mobilização popular. Fez um apelo para que, sem abandonar a via institucional, voltem a priorizar a presença do povo nas ruas, como meio para garantir a democracia e conquistar direitos.
MOTOR HISTÓRICO
O avanço do ultraliberalismo, principalmente a partir de Temer e Bolsonaro, sem dúvida causaram sérias dificuldades ao movimento dos trabalhadores que, não se pode esquecer, sofre sabotagem desde o governo tucano de FHC. O que Lula pede às centrais agora é a concentração de esforços para recolocar a mobilização popular como motor histórico das transformações. No alvo.
PELA CONSTITUIÇÃO
Quadro do Centrão, filho da oligarquia rural, eleito com apoio maciço dos bolsonaristas, o presidente da Câmara, Hugo Motta (PR-PB), que tem sido até útil à democracia ao não colocar em votação o projeto de anistia, diz que “o Judiciário está se metendo em praticamente tudo”. É o que acontece em um país onde a ordem constitucional tem sido constantemente violentada.
BRICS, INEXORÁVEL
Queiram ou não os EUA, UE e capachos, a consolidação do Brics é inexorável. A imensa maioria das nações cansou dos saques às suas riquezas, via agressões militares do seleto clube dos donos do poder global. O imperialismo está no ocaso. A multipolaridade e a autodeterminação dos povos se afirmam na nova ordem internacional em construção. Felizmente.
NA MULTIPOLARIDADE
É uma diferença gritante. Enquanto Trump ameaça e ofende, com apoio dos lacaios no Brasil - Bolsonaro e asseclas -, a China conquista cada vez mais o mundo. Como fez agora o presidente Xi Jinping, em visita ao banco do Brics, presidido por Dilma, em Xangai, onde se dispôs a compartilhar a exitosa estratégia de desenvolvimento chinesa com os países do Sul global.
