COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
NOVAMENTE STF
Mais uma vez, o STF livra o Estado democrático de direito da sanha golpista da extrema direita, com a decisão de Gilmar Mendes de só permitir à PGR (Procuradoria-Geral da República) o direito de encaminhar ao Senado pedido de impeachment de ministro do Supremo. A liminar já está vigorando, embora seja necessário confirmação em votação no pleno da Corte.
JUSTIÇA PROTEGIDA
A liminar de Gilmar Mendes, do STF, responde ADPFs (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) ajuizadas pelo Solidariedade e a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), para barrar o plano da direitona - os mesmos da trama golpista - de usar a maioria que hoje detém no Legislativo para chantagear e manipular as decisões do Judiciário.
AMPARO LEGAL
Na política, tudo é questionável, não há verdade absoluta e precisa levar em conta o contexto. A decisão de limitar à PGR o pedido de impeachment para ministro do Supremo tem amparo legal e responde a uma exigência da conjuntura, diante das ameaças às instituições pelo golpismo da extrema direita. O resto é “mimimi” de bolsonaristas e lamento dos equivocados.
BASTA CONFERIR
A imensa maioria dos que bravejam contra a liminar de Gilmar Mendes para moralizar pedidos de impeachment de ministro do STF defende anistia para golpistas, queria impor a PEC da bandidagem, ataca a isenção de IR para até R$ 5 mil/mês, recusa taxação dos super-ricos e se opõe às políticas públicas: leia-se bolsonaristas, Centrão, bancadas do boi, da bala e da bíblia. O lixo.
MAIORIA REAÇA
O fato de até hoje o presidente da Câmara, Hugo Motta (PR-PB), não ter cassado os mandatos de Eduardo Bolsonaro, autoexilado há 10 meses nos EUA, Zambelli, condenada no Brasil e presa na Itália, além de Ramagem, fugitivo da Justiça, reafirma a imoralidade predominante no Legislativo, dominado por uma maioria desqualificada, sem o menor princípio republicano.
