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Bolsonaristas morrem de medo da Papuda

No artigo, o advogado, poeta e um dos criadores do movimento Poetas na Praça Joelson Meira trata do comportamento dos bolsonaristas no Palácio do Planalto com Lula na presidência, comportados, sem bandeiras do Brasil ou camisas da seleção brasileira.

Hoje passei pela manhã e parei na Esplanada. Estacionei e desci em frente ao Palácio do Planalto.


Andei e fiquei observando centenas de motoqueiros e motociclistas “patriotas”.


Homens e mulheres bolsonaristas.


Todos comportados.


Sem bandeiras do Brasil ou camisas da seleção brasileira.


Impressionante a mudança radical de comportamento. Nenhuma agressão a Lula. Todos comprando gasolina e picanha mais barata. Fazendo festa barata na Granja do Torto.


Todos fotografando a Esplanada e o Palácio do Planalto sem aquelas grades, dezenas de carros da PM ou tanques do Exército.


O mais impressionante foi ouvir as conversas civilizadas de cidadania e respeito aos monumentos sagrados do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.


É possível enxergar o ídolo genocida dessa gente na cadeia.


Eles já preveem esse desfecho.


Morrem de medo da Papuda!


É inacreditável milhares de bolsonaristas juntos, em pleno governo Lula, quietos, comportados, andando em suas motos por Brasília, sem exaltação do fascismo!


Podemos acreditar que abandonaram o mito.


Na Itália, em 1945, após a morte de Benito Mussolini, a coisa mais difícil foi encontrar um fascista!


Todos sumiram e apareceram, imediatamente, em suas motociatas (invenção de Mussolini) desfraldando a bandeira da democracia.


Viraram democratas e usufruíram da fartura do Plano Marshall, experimentando e usufruindo do progresso econômico nunca antes vivido.


Podemos concluir que são criminosos, covardes, oportunistas, imbecís, alheios ao processo social da nação.


Aqui, vemos o descaso com o povo brasileiro, com as demandas coletivas da sociedade.

O melhor dessa experiência fascistóide no Brasil é o isolamento dessa extrema direita inculta, inimiga da ciência e do conhecimento, gente que submete a própria família à ignorância, numa marcha triste e deprimida ao obscurantismo.


Pena que muitos deles, e são muitos, filhos de militares, consomem milhões de reais do orçamento público, sem qualquer trabalho ou contrapartida à sociedade. Vermes do Orçamento nacional!
A nação brasileira precisa se debruçar sobre a vida nababesca desses criminosos que aparecem, de época em época, tentando impor a predominância do caos e a destruição da democracia.


Ridículos e insignificantes, não prosperarão!


O Brasil é bem maior que um quartel!


* Joelson Meira, baiano de Xique-Xique, é advogado, poeta e um dos criadores do movimento Poetas na Praça, em Salvador, em 1979. Assessora o senador Jaques Wagner (PT-BA) no Senado Federal