Home
>
Artigos

Massacre de palestinos não pode continuar

No artigo, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ, Álvaro Gomes, fala sobre o massacre dos palestinos provocado por Israel.

Os palestinos são vítimas do mais cruel massacre provocado por Israel. São 8.300 mortos, sendo, aproximadamente, 3.000 crianças. Do lado de Israel foram cerca de 1.400 baixas (G1, 31/10/23).  O ataque do Hamas dia 07 de outubro a Israel faz parte de um conflito que dura décadas. A Palestina é sistematicamente atacada com perda considerável do território, por uma política genocida dos sionistas e o total apoio dos Estados Unidos. 


Recentemente, um vídeo viralizou com a imagem de uma criança palestina tremendo de medo e chorando em um Hospital, sendo tranquilizada por um médico. Imaginemos o trauma de um povo massacrado durante décadas, com milhares de mortes e no momento 2 milhões de pessoas em Gaza condenadas e sufocadas pela fome, falta de serviços essenciais e sob criminosos bombardeios que atingem indiscriminadamente a população civil. 


Para Paul Conti, no livro Trauma: A Epidemia Invisível, o trauma afeta a todos, “indivíduos, famílias, comunidades e nações - e suas consequências são drásticas e reais” e que “só reconhecemos sua gravidade quando os sintomas fogem ao controle”. Assim, a política cruel de Israel e do governo dos EUA buscando se apoderar das riquezas dos diversos países do mundo provoca os mais diversos tipos de violência. 


Em 2022, os gastos militares mundiais, envolvendo armas, pessoal e outros custos, chegaram a R$ 11 trilhões. São verdadeiras máquinas da morte, produzindo traumas que se transformam em violência e num verdadeiro mal estar mundial. Daí surgem homens bombas, estado islâmico, massacres nas escolas e os mais diversos tipos de crimes espalhados pelo mundo inteiro. 


A tentativa de eliminar palestinos, como afirmou o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, no dia 09 de outubro, quando afirmou “Estamos impondo um cerco total à Gaza. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo bloqueado", “estamos lutando contra animais”, nada difere do nazismo de Hitler, sob a conivência e o apoio de grande parte da mídia ocidental. (Uol, 09/20/23).


O presidente Lula faz grande esforço em busca da paz, a suspensão do massacre aos palestinos deve ser uma bandeira de todos que lutam pelos direitos humanos. A Palestina tem o direito de se constituir numa nação soberana.


*Álvaro Gomes é diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ