BB de Paulo Afonso é problema puro
A reestruturação do Banco do Brasil, promovida pelo governo Temer com o objetivo de desmontar a instituição, só gera queixas. Os funcionários passam por um verdadeiro sufoco para dar conta do serviço. Os clientes também penam com a superlotação.
A agência de Paulo Afonso é um bom exemplo. A unidade contava com nove bancários na bateria de caixas. Agora, apenas quatro têm de se dobrar. A cidade, que tem 119.930 habitantes, segundo estimativa do IBGE, ainda atende clientes de municípios vizinhos. Com tanta gente, é preciso fazer malabarismo.
O gerente de serviços tem de fazer milagre para dar conta dos 14 terminais de autoatendimento, das movimentações das quatro baterias de caixa e dos serviços de retaguarda.
O trabalho inclui ainda a abertura e fechamento de agência, o recolhimento envelopes e o reabastecimento dos terminais. Parece uma missão impossível, mas é o que acontece todos os dias. O Sindicato dos Bancários da Bahia está atento e vai cobrar mudanças.