Cassi: Propostas nas mesas
banco apresentou uma proposta que impõe aumentos significativos na contribuição dos associados no plano de saúde: de 4% para 5,5% para os funcionários da ativa, além do reajuste de 1% para 3% no valor pago pelo primeiro dependente.
Por Julia Portela
Na última sexta-feira, 11 de julho, a Comissão de Negociação dos funcionários do Banco do Brasil se reuniu com a direção da empresa para tratar sobre o custeio da Cassi. O banco apresentou uma proposta que impõe aumentos significativos na contribuição dos associados no plano de saúde: de 4% para 5,5% para os funcionários da ativa, além do reajuste de 1% para 3% no valor pago pelo primeiro dependente. Para os aposentados, a cobrança pelo dependente também subiria de 2% para 3%, e ainda propuseram o fim dos limites por grupo familiar e por dependente.
A coordenadora da Comissão, Fernanda Lopes, rejeitou a proposta por considerar o impacto nocivo ao orçamento das famílias, que já enfrentam a disparada dos custos com saúde. A comissão defende que qualquer modelo de custeio seja vinculado ao percentual da remuneração dos trabalhadores, já que os salários não acompanham a inflação médica, realidade que afeta diretamente o poder de compra dos funcionários e aposentados.
A próxima rodada de negociação está marcada para 13 de agosto, os representantes do banco se comprometeram a estudar outras possibilidades.