Bancários querem ações de proteção à saúde

O Comando Nacional dos Bancários vai aumentar o tom das cobranças para que os bancos tomem medidas efetivas, capazes de resguardar a saúde dos empregados e evitar a propagação do coronavírus no país. Depois de reunião por meio de videoconferência enviou ofício ao Banco Central solicitando a edição de uma regulamentação para o controle de acesso às agências e a redução do horário de funcionamento das 10h às 14h, com a liberação dos funcionários após esse horário.


A intenção é contingenciar o atendimento, priorizando as pessoas que não têm o cartão para saque em autoatendimento, os aposentados que precisem sacar os benefícios da Previdência, trabalhadores que tenham de sacar o FGTS, ou desempregados que tenham de sacar o seguro-desemprego. 


Sobre o trabalho nos departamentos, o entendimento do Comando Nacional é de que, como não envolvem atendimento bancário, pode ser liberado o máximo possível. Outra reivindicação é a liberação das PCDs e acabar com os horários estendidos.


Depois da criação do comitê de crise, que envolve também a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), os bancários já garantiram a liberação daqueles que estão enquadrados em grupo de risco e as grávidas em todos os bancos para que façam as atividades em home office. 


Mas, com o aumento rápido dos casos confirmados de coronavírus, o país registrou mais de 530 até o fim da manhã desta quinta-feira (19/03), é fundamental aumentar as medidas de proteção a todos os cidadãos. Reduzir o horário de funcionamento das agências e limitar o acesso das pessoas é uma das formas que podem proteger a vida dos bancários, dos familiares e de toda a sociedade.