No Itaú, só demissões e mais metas inalcançáveis

O Itaú acha pouco demitir mais de 400 funcionários em plena pandemia causada pelo novo coronavírus e ainda dobra as metas exigidas dos trabalhadores pelo Agir, que ultrapassa os 1.200 pontos. O movimento sindical cobra revisão das exigências do programa, que tem uma série de itens de vendas e atendimento a serem cumpridos. 


O banco desrespeita as limitações do atual momento e quer que o empregado cumpra 150% das metas em condições adversas, quando fica ainda mais difícil comercializar produtos bancários. Para o crédito consignado, a meta do produto pelo Agir veio 30% maior em outubro do que em setembro.


Sem levar em conta o momento atípico vivido no país, o programa do Itaú também ampliou as metas do tempo de atendimento ao cliente, contratação de crédito, abertura de contas, venda de plano de capitalização, entre outros produtos. Ainda alega baixa performance para demitir.

 

Os trabalhadores estão estressados, sobrecarregados e com medo das demissões, mas a direção da empresa só quer saber de lucrar às custas do adoecimento da categoria e da exploração dos clientes.